O Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) identificou três "torres" do Primeiro Comando da Capital (PCC) entre os sete presos em operação deflagrada na quarta-feira na Praia Grande. Torre é a denominação que a facção criminosa dá aos responsáveis pela coordenação das atividades do PCC, escolha dos gerentes regionais da facção, distribuição de grandes quantidades de drogas e arrecadação final da organização

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"Foi com certeza um duro golpe no PCC. Houve um grande abalo, o escalão mais alto da facção que atua nas ruas foi apreendido", disse Carlos Batista, chefe da 1ª Delegacia da Divisão de Inteligência e Apoio Policial (Diap) do Denarc. A operação policial repercutiu rapidamente na Penitenciária de Presidente Venceslau, que concentra os líderes máximos do PCC

Escutas mostram que os presos temiam que as "torres" fossem alvo da operação. A preocupação maior era com um criminoso conhecido como Bombom - prisão que o Denarc diz não ter realizado. "Eles mudam de apelido a todo momento, mas não havia nenhum Bombom entre os detidos", disse Batista

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Os três "executivos" da facção foram identificados ontem pela polícia: Flademir Alcantara dos Santos, de 27 anos, Alessandro Mariano Barbosa, de 29, e Cassio Cristiam Bento, de 30. Os outros quatro presos seriam auxiliares encarregados de dar apoio na arrecadação. Com o grupo foram apreendidos livros-caixa da distribuição de drogas na capital, na Baixada Santista e no interior do Estado, com valores de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões mensais. "Os números variam conforme o mês e a região", disse Batista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.