A responsabilidade da manutenção na BR-476, em São Mateus do Sul, e, principalmente, da ponte sobre o rio Rio Iguaçu, interditada na terça-feira (9) por risco de desabamento, segue indefinida. O coordenador do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes do Paraná (Dnit-PR), Davi Gouvêia, que esteve na reunião, afirmou que "o problema é jurídico". A reunião em Brasília, realizada nesta quinta-feira (11), que ia por fim no impasse, definiu que até a próxima quarta-feira o governo federal, assim como o Estadual, terão que consultar o Tribunal de Contas para apontar uma saída jurídica ao caso e encaminhar ao Tribunal de Contas da União. Se o impasse for resolvido, devem ser recuperadas a BR-153, no norte do estado, a BR-272, que liga a região oeste ao noroeste, além da BR-476, que liga Curitiba a São Mateus do Sul.
Gouvêia espera que na próxima semana tenha uma saída emergencial para a recuperação da ponte e da rodovia. "Precisamos tomar uma atitude rápida, pois a situação está terrível. Amanhã (sexta-feira) vou até a rodovia para fazer um relatório da avaliação das condições da ponte e da estrada. Daí enviarei para a Procuradoria do Estado para que se tome uma ação", concluiu Gouvêia.
Na reunião, além de Gouvêia, estiveram presentes os prefeitos da região cortada pela rodovia, o secretário de Transportes, Waldir Pugliesi, o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Rogério Tizzot, o ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, e mais 12 deputados da bancada paranaense.
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