Estimativa é que construção do metrô comece no início de 2010
Projeção
A proposta inicial prevê a construção da Linha Azul do metrô, com 22 quilômetros de extensão entre os terminais Santa Cândida e CIC Sul. O sistema será subterrâneo em 19 quilômetros, escavado sob a canaleta do atual sistema de ônibus. No trecho entre o Passeio Público e a Praça Eufrásio Correia, o metrô passará embaixo das ruas Riachuelo e Barão do Rio Branco, um antigo corredor dos ônibus expressos. A linha terá ainda um trecho elevado na Avenida Winston Churchill de 500 metros após o Terminal do Pinheirinho até a BR-476. Depois seguirá em superfície pela rodovia até o futuro Terminal da CIC-Sul, onde será implantado um Complexo que terá pátio de estacionamento, Centro de Controle Operacional e Centro de Manutenção, com os acessos especiais para os veículos do metrô.
Foram previstas no projeto 21 estações de embarque e desembarque ao longo da linha, com distância média de mil metros entre elas. O veículo a ser utilizado deverá ter características leves podendo transportar aproximadamente 1.150 passageiros, em cada composição formada por quatro carros motorizados. A velocidade máxima prevista será de 80 km/h e a velocidade média operacional de 35 km/h.O início da implantação do metrô foi uma das promessas de campanha do prefeito Beto Richa ao conseguir a reeleição em 2008.
O consórcio Novo Modal, formado pelas empresas Trends, Engefoto, Esteio e Vega, venceu a licitação e deve começar em março os estudos e projetos de engenharia para a construção do metrô de Curitiba. Já os relatórios de impacto ambiental da obra ficarão a cargo da empresa Ecossistema. O resultado final da licitação foi anunciado na tarde desta quinta-feira (5) pelo presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e presidente da Comissão de Licitação, Cléver Almeida.
Os projetos para a construção do metrô custarão R$ 2,68 milhões. O valor ficou apenas 0,74% menor que o custo máximo estipulado pela licitação que era de R$ 2,70 milhões. O consórcio Novo Modal receberá R$ 2,336 milhões pelo lote 1 da licitação. O valor máximo para este trabalho, de acordo com o edital, era de R$ 2,337 milhões. Já a empresa Ecossistema receberá R$ 344,1 mil pelo lote 2, que tinha valor máximo de R$ 370 mil.
Os envelopes contendo os preços foram abertos na última quarta-feira (4) e no mesmo dia a Comissão Especial de Licitação iniciou a análise da composição dos custos, cálculos e planilhas apresentadas nas propostas de preço. Três empresas participavam do processo, mas o consórcio SEP, formado por Sistran, Estra e Pólux, foi desclassificado na segunda fase da concorrência. Só duas continuaram no processo, uma para cada lote.
De acordo com a prefeitura, as empresas vencedoras abriram mão do prazo de recurso que seria de cinco dias úteis. A partir de agora, começam a ser tomadas as medidas para a homologação do resultado, assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço para o início dos trabalhos.
Estudos
O consórcio Novo Modal fará os estudos preliminares para a compatibilização dos projetos já existentes. Também ficará sob a responsabilidade do grupo, os estudos topográficos, geológicos, hidrológicos e de interferência, de terraplenagem, de obras viárias subterrâneas, superestrutura ferroviária, de edificações (estações, terminais, centro de controle e prédio administrativo), sistemas fixos e material rodante e elaboração do orçamento. O prazo é de 270 dias.
Os especialistas da empresa Ecossistema elaborarão o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), documento técnico que reúne informações sobre o que existe na cidade antes da implantação do metrô, como a obra poderá interferir na vida da cidade e as medidas que podem ser tomadas para a redução de eventuais impactos negativos. Já o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima) traduzirá, de forma simples, as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental, de forma que qualquer cidado possa compreender. O trabalho deve ser concluído em 240 dias.
Enquanto os trabalhos dos dois lotes estiverem sendo feitos, a prefeitura de Curitiba desenvolverá o estudo de viabilidade econômico-financeira. O Ippuc desenvolverá ainda os projetos básicos de comunicação visual e projetos geométricos, sinalização horizontal, vertical e paisagismo da via sob a qual o metrô será implantado. Justiça
O processo de licitação estava interrompido desde abril do ano passado por força de uma liminar concedida ao consórcio SEP, excluído na segunda fase da concorrência. A retomada do processo foi autorizada pela Justiça estadual em 27 de janeiro.
A concorrência pública foi feita pela segunda vez, já que o primeiro pregão, realizado em setembro de 2007, foi anulado. Nenhuma das 44 empresas que compraram o edital apresentou proposta.
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