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 | Divulgação/Grande roda de Tambores
| Foto: Divulgação/Grande roda de Tambores

Jaick Wallisson, 20 anos, mora em uma comunidade carente no bairro Cajuru, em Curitiba. Na infância, era o "fominha" dos projetos sociais e participou de vários. O muay thai o fez campeão de MMA (são 11 vitórias, em 12 lutas). Mas foi no batuque que encontrou sua paixão. Em 2004, ainda criança, iniciou no projeto PráQbrá, nas Moradias Cajuru. Hoje é batuqueiro aprendiz e referência para adolescentes e crianças da região. Agora a ONG Grande Roda de Tambores, que organiza o grupo, quer levá-lo para Recife (PE). A ideia é que Jaick tenha uma espécie de "estágio" no bairro do Pina, na capital pernambucana, com o maracatu Porto Rico, fundado há cem anos. Na volta, Jaick fará uma palestra sobre a comunidade do Bode, região considerada violenta, mas que constrói uma coletividade graças à ação do maracatu. Em 20 de março, ele fará uma palestra, em conjunto com a Grande Roda de Tambores. Além disso, o rapaz deve aproveitar seu conhecimento para ensinar outros jovens e criar um ciclo virtuoso de cidadania. Mais informações sobre esta jornada serão publicadas na página www.facebook.com/pages/Grande-Roda-de-Tambores/881517431874102.

Economia na volta às aulas 1

Fevereiro chegou e, com ele, as aulas da criançada. Quem deixou para comprar os materiais escolares de última hora, pode sentir no bolso os preços mais salgados. Mas sem desculpa: a pesquisa de preço pode ser feita diretamente da tela de um computador ou do celular. O Baixaki compara os preços divulgados pelas lojas na internet. O aplicativo Boa Lista faz o mesmo ao escanear os códigos de barras dos produtos. Já o Dica de Preço aposta nas sugestões de valores publicadas pelos próprios usuários, na rede social.

Economia na volta às aulas 2

Para quem é de Curitiba, uma boa dica na hora de economizar é a comunidade "Escambo na escola", no Facebook. O espaço foi criado pela jornalista Érika Busani para a troca de materiais e uniformes usados – mas em bom estado – entre mães e pais de filhos em idade escolar. Além da página www.facebook.com/trocadematerial, o projeto conta com um grupo no Facebook, o que permite aos pais entrarem em contato diretamente com as pessoas com as quais pretendem fazer as trocas.

Sem intermediários para doar

Limpar o meio-de-campo e levar a doação direto para quem precisa. Esse é um dos planos da ONG UHelp, que ajuda pessoas com deficiência pela internet. Além de receber dinheiro de quem se solidariza com a causa (uma espécie de financiamento coletivo), a organização capta fundos por conta própria, que podem ser distribuídos entre os ajudados – conforme a "votação" do público. A ideia é "não só pedir doação, mas criar uma ferramenta de engajamento", explica a criadora do projeto, Vanessa Dias. Surdo e cego, o jovem Gabriel, de 17 anos, recebeu R$ 23 mil, distribuídos entre ajuda médica, psicológica e cursos profissionalizantes. As histórias são selecionadas por indicação, com a orientação de uma assistente social. O conteúdo da ajuda é definido pela própria ONG. "A ideia é que sejam histórias de superação", conta Vanessa. Por enquanto, a ajuda está restrita a residentes em São Paulo, devido à logística. Mas a ideia é expandir para o restante do país, nos próximos anos. Saiba mais em www.uhelp.com.

Nome social no SUS

Travestis e transexuais agora podem utilizar o nome social nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), no Paraná, sem passar por constrangimentos. A decisão consta em resolução da Secretaria de Estado da Saúde, divulgada na última semana. O nome social é uma forma encontrada pela população transgênero para ser chamada pelo nome que escolheu, independentemente de terem conseguido na Justiça a substituição do nome civil, que consta em documentos oficiais. Na última quinta-feira (29), foi comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans, que contou com a distribuição de materiais educativos e testes orais de HIV/Aids na Praça Rui Barbosa, em Curitiba, segundo informações da secretaria.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo.

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