Operação da Polícia Civil prende acusados de fraudar contas bancárias pela internet
- Penitenciária Federal de Catanduvas completa um ano de operação
- Paraguaio preso em Umuarama é apontado como principal integrante de quadrilha
- Polícia inicia operação contra criminalidade em dois bairros de Curitiba
- PF e Polícia Civil prendem 15 pessoas durante "Operação Chá-Verde"
- PF prende cinco no Paraná acusados de integrar tráfico internacional de cocaína
- Polícia Federal prende dez pessoas acusadas de contrabando no Oeste
Oito empresários, sendo quatro do Paraná, foram presos pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira durante a "Operação Columbus", desencadeada em cinco estados do país. A ação aconteceu em conjunto com a Receita Federal do Brasil e o Departamento de Segurança Interna (Department Of Homeland Security DHS) dos Estados Unidos da América (EUA). Por uma decisão do juiz da 2.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, as investigações estão em segredo de justiça e, por conta disso, os nomes dos empresários presos não foram divulgados.
No Paraná, foram cumpridos quatro mandados de prisão. Três empresários foram detidos em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, e um em Curitiba. Em Foz, os agentes cumpriram doze mandados de busca e apreensão - foram recolhidos documentos e computadores. O trio detido no Oeste do estado foi transferido de carro na tarde desta terça para Curitiba - eles devem chegar no início da madrugada desta quarta-feira na sede da PF em Curitiba.
Os outros quatro empresários foram presos em São Paulo - um na capital, um em Barueri e os outros dois em Santos e Campinas. O grupo de empresários é do ramo de informática.
O grupo detido teria empresas nos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia - estados onde foram cumpridos mandados. Segundo a PF, os empresários traziam produtos de informática de Taiwan e da Holanda para o Paraguai. Em seguida, os produtos entravam no Paraná clandestinamente e distribuídos em todo o Brasil. O grupo de empresários usavam "laranjas" para abrir empresas e assim importar os produtos sem levantar suspeita da polícia e da Receita Federal.
Nos Estados Unidos, o ICE Immigration and Customs Enforcement, força policial responsável pelo controle da imigração no país, também realiza nesta terça-feira diligências de busca e apreensão em empresas do grupo investigado sediadas em Miami, Flórida.
As investigações começaram há cerca de um ano e quatro meses. Os empresários, de acordo com a PF, são suspeitos da prática dos crimes de descaminho, formação de quadrilha, falsidade ideológica, crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram cumpridos na manhã desta terça-feira 39 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão temporária, sendo quatro no Paraná. Os mandados foram expedidos pelo Juízo Federal Substituto da 2.ª Vara Criminal de Curitiba. Cerca de 200 agentes da PF e 40 fiscais da RF participaram da operação.
Como agiam
A PF suspeita que o grupo investigado realizava importações mediante a interposição fraudulenta de empresas, para ocultar os verdadeiros pólos das transações, quebrando a cadeia do IPI (Imposto de Produtos Industrializados) e lesando o Fisco em milhões de reais em impostos sonegados. Do mesmo modo, os integrantes do grupo teriam praticado a chamada "blindagem de empresas e de patrimônio", pois as empresas do grupo e o patrimônio pessoal de seus verdadeiros proprietários teriam sido ocultados em nome de prováveis "laranjas", a fim de colocá-los a salvo da ação das autoridades fazendárias.
Também há indícios de que os integrantes do grupo investigado mantenham patrimônio (empresas, imóveis e contas correntes) no exterior sem, no entanto, declará-los à Receita Federal do Brasil.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião