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Curitiba e região

Racionamento é inevitável e deve começar dia 17, diz Sanepar

A menos de dez dias da reunião para avaliar a possibilidade de racionamento de água no estado, o gerente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para a área, Antônio Carlos Gerardi, considera a interrupção no abastecimento inevitável.

No próximo dia 14, a Sanepar deve decidir pela interrupção no fornecimento de água, que atingiria 1,8 milhão de pessoas em Curitiba e nos municípios da região metropolitana. "Caso realmente precisemos do racionamento, ele deve começar nos dias seguintes à reunião, talvez na segunda-feira, dia 17", estima Gerardi, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

Entre as duas alternativas consideradas para o corte, deve ser adotada a que prevê interrupção de abastecimento de um dia por semana em cada bairro por um período de 26 horas, ou 32 horas se for considerado o tempo necessário para que todas as caixas d'água voltem a estar cheias. A outra possibilidade é de corte em dois dias da semana, por 16 horas em cada dia.

A Sanepar começou a alertar a população sobre a possibilidade de racionamento desde o dia 20 de junho, mas com duas semanas de campanha os resultados são fracos – nesta terça-feira, a economia no consumo era de 6,16%.

"Teoricamente, ainda haveria como reverter o quadro se a população conseguisse economizar os 20% que pedimos. Mas, como ainda estamos longe desse número, acho quase impossível escapar do racionamento", afirma.

A companhia continua recomendando uma redução de 56 litros diários por pessoa no consumo para evitar o racionamento.

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