Uma repórter do jornal Folha de S. Paulo foi baleada no olho com uma bala de borracha na noite desta quinta-feira (13) durante protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo. Segundo Giuliana Vallone, da TV Folha, ela estava em um estacionamento na Rua Augusta quando uma viatura da Rota se aproximou em baixa velocidade e um PM que estava no banco de trás atirou contra ela.
Repórteres do Estado de S. Paulo também presenciaram ações questionáveis da Rota. Dois deles foram alvos de uma ação semelhante, na qual uma viatura se aproximou e disparou bombas de gás lacrimogêneo tentando acertá-los. Não havia conflito e nenhuma concentração de manifestantes na ocasião.
A Avenida Paulista está interditada nos dois sentidos. Policiais avançam em linha, fazendo um cordão de isolamento que ocupa todas as faixas dos dois lados. Confrontos se repetem a todo momento no cruzamento com a Rua Augusta, onde a PM dispersa os manifestantes com balas de borracha e bombas de gás. A polícia tenta a todo custo evitar que os manifestantes se reagrupem.
A Secretário de Segurança Pública de SP, Fernando Grella, afirmou em nota que determinou que a Corregedoria da Polícia Militar apure episódios envolvendo fotógrafos e cinegrafistas durante a manifestação.
Outros casos
Ao todo, sete repórteres do jornal "Folha de S. Paulo" foram atingidos por tiros de bala de borracha disparados pela Tropa de Choque da Polícia Militar durante a cobertura dos protestos contra o aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.
Além de Giuliana Vallone, Fábio Braga também foi baleado no rosto, segundo divulgou o jornal.
Na quarta-feira, jornalistas da "Folha" e do Portal UOL também foram detidos, sob a alegação de "atrapalharem o trabalho da polícia", mas foram liberados na madrugada. O repórter Fernando Mellis, do Portal R7, foi agredido com um golpe de cassetete.
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