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O fechamento de vários bares de Curitiba durante Ações Integradas de Fiscalização Urbana (Aifu) causou polêmica entre os donos dos estabelecimentos. Eles não concordavam com a maneira que as ações eram conduzidas. Uma reunião entre a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná (Abrasel-PR), o coronel Honório Bortolini, comandante da Aifu, e de órgãos que compõem a ação, nesta terça-feira (20), firmou alguns acordos para as próximas fiscalizações.

A principal reclamação dos donos de bares é de que a Aifu causava muitos constrangimentos aos clientes, porque chegava aos estabelecimentos no horário de funcionamento e os fechava caso não apresentassem o alvará. Na reunião ficou decidido que os bares podem apresentar os protocolos de renovação de alvará no momento da fiscalização e que não serão fechados, a não ser no caso de apresentarem riscos para os clientes.

Para Luciano Bartolomeu, presidente executivo da Abrasel-PR, os estabelecimentos têm encontrado dificuldades para renovação por causa do sistema burocrático dos órgãos que concedem o documento. Os empresários devem apresentar os protocolos em andamento junto a órgãos como secretaria de meio ambiente, vigilância sanitária, polícia civil e corpo de bombeiros. A partir dessa apresentação, os estabelecimentos ganham um prazo de 30 dias para a regularização da situação.

Na reunião, a Abrasel-PR também anunciou que vai criar um espaço em seu site para que a população possa denunciar eventuais irregularidades das casas noturnas. O serviço estará disponível a partir de agosto. A associação também estuda a criação de campanhas de conscientização para os clientes, orientando os freqüentadores dos bares para que evitem fazer barulho e confusão em torno dos estabelecimentos.

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