Leia mais sobre a ocupação na fazenda Syngenta
Integrantes da Via Campesina começam desocupar fazenda da Syngenta
Requião entra com recurso no TJ-PR para suspender multa
Requião tem 15 dias para resolver caso da Syngenta
Governo do Paraná terá 15 dias para desocupar área da Syngenta
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), parece ter dado mais uma cartada na briga judicial que trava com a multinacional Syngenta Seeds, localizada em Santa Tereza do Oeste, no Oeste do Paraná. No início da tarde desta segunda-feira, Requião - como pessoa física - ingressou com um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para suspender a mulha de R$ 2 mil - caso a fazenda da multinacional não seja desocupada até 23h59 de terça-feira.
A multa de R$ 2 mil por cada dia em que a ordem de reintegração de posse não for cumprida foi fixada pela justiça. O recurso, foi recebido pelo desembargador Stewalt Camargo Filho, mas redistribuído. Agora cabe ao desembargador Paulo Roberto Hapner apreciar o recurso - o que deve acontecer nesta terça-feira.
A advogada Ivana Pereira Jorge Cordeiro, que impetrou o recurso, disse à reportagem da Gazeta do Povo Online que não foi autorizada, pelo governador, para comentar o caso. A reportagem não teve acesso ao teor, uma vez que só é divulgado após o parecer do TJ-PR.
O prazo de 15 dias após a notificação foi determinado pela 1.ª Vara Cível da Comarca de Cascavel - que determina a reintegração de posse. A área foi invadida em 14 de março de 2006, por cerca de 80 famílias ligadas à Via Campesina, entidade que congrega movimentos de trabalhadores rurais sem-terra.
Por telefone, o major Celso Borges, do Batalhão de Polícia Militar de Cascavel, disse que o planejamento para desocupar a fazenda está pronto há alguns dias. "Só falta a ordem da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp)", resumiu. Por meio da assessoria, a secretaria informou que a desocupação da fazenda da Syngenta está na lista para ser cumprida, mas não adiantou uma data.
A Via Campesina também recorreu à justiça, mas na manhã desta segunda-feira teve o seu pedido de embargo de retenção por benfeitoria negado pelo juiz Fabrício Priotto Mussi - o mesmo que determinou a desocupação da fazenda e fixou a multa contra o governador. Os sem-terra pediam a permanência na fazenda até que pudessem colher na lavoura que plantaram. O juiz diz no despacho que "a posse dos embargantes é de má fé" e que o "pedido é juridicamente impossível".
Na fazenda da multinacional o clima é tranqüilo. Os sem-terra têm evitado conversar com a imprensa nesta segunda-feira. O motivo, segundo um dos chefes do movimento, que não quis se identificar, é uma reunião com a coordenação da Via Campesina que acontece na noite desta segunda em São Paulo. Segundo este integrante do MST, a decisão do futuro da Syngenta será decidido neste encontro.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora