Terminou em confronto a manifestação realizada por cerca de cem pessoas no início da noite desta sexta-feira (15) em um dos acessos a comunidade do São Carlos, na zona norte do Rio de Janeiro. Durante a manhã dois ônibus foram incendiados em ruas próximas ao morro.
No protesto desta noite moradores chegaram a colocar barricadas nas ruas da comunidade para impedir a entrada da polícia. Em um dos momentos de tensão, pedras foram lançadas em direção aos militares que revidaram com bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral. O Batalhão de Choque teve que ser acionado para dispersar os manifestantes.
Há uma semana, as favelas da região central do Rio protagonizam uma das maiores disputas por território entre traficantes desde a instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), em 2011.
A polícia informou que desde então 12 mortes foram contabilizadas na disputa entre as quadrilhas que atuam nessa região, que abrange nove favelas em três bairros. O local fica perto do sambódromo, da prefeitura, e da sede do comitê organizador da Olimpíada de 2016.
Já o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que os dois ônibus queimados configuram uma reação de traficantes às ações da polícia.
“É uma reação do tráfico. Nós acompanhamos Japeri e Queimados [onde outros cinco ônibus foram incendiados], ocupamos e estamos com operação em toda aquela região do Chapadão e vamos continuar a combater a criminalidade. Os bandidos já se deslocaram e alguns já foram pegos”, afirmou o peemedebista.
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