Concorrente do Uber, o aplicativo de caronas remuneradas Cabify começa a operar nesta terça-feira, 19, a versão de seu serviço para empresas na capital paulista. A startup de origem espanhola quer ser uma alternativa aos táxis corporativos, segmento que hoje fatura R$ 6 bilhões no Brasil, segundo o Departamento de Transportes Públicos de São Paulo.
Além dos táxis, o Cabify terá de enfrentar também o Uber, líder do setor de caronas, que também tem uma solução corporativa. O Cabify é considerado hoje, no mundo, ao lado da Lyft, uma marca alternativa em um setor liderado com folga pelo Uber, gigante que é avaliado em US$ 62,5 bilhões e tem investidores como o banco Goldman Sachs e o Fundo Soberano da Arábia Saudita. Já o Cabify recebeu aporte de US$ 120 milhões da japonesa Rakuten, em abril.
Uber é 3º aplicativo autorizado em SP; usuário pagará tarifa extra
Leia a matéria completaPara conseguir se firmar no Brasil, o plano da Cabify é, de imediato, convencer as multinacionais que já são clientes da companhia no exterior, como Google, Nike e Visa, a usá-lo também no Brasil. Na sequência, a empresa vai atrás das pequenas e médias empresas, sobretudo as que trabalham com prestação de serviços.
“A área de serviços demanda um número maior de viagens. Nossa origem, na Espanha, em 2011, foi dentro do mercado corporativo”, explica o chefe de operações do app no Brasil, Daniel Velazco-Bedoya. “No Brasil, a meta é ter pelo menos 30% da receita com as viagens de empresas.”
Software
O serviço possui um modelo de funcionamento parecido com o Uber. O usuário abre o aplicativo, solicita a viagem e, em poucos minutos, um motorista particular deverá estar no local. Na versão corporativa, o cliente elege um administrador, que poderá gerenciar perfis de usuários, definir centros de custos, fechar relatórios em tempo real e liberar ou restringir viagens.
Na prática, a entrada do Cabify engrossa ainda mais a concorrência no ramo de viagens corporativas. Segundo fontes do setor, o nicho vem liderando a expansão dos aplicativos de transporte em um momento em que o passageiro comum tem menos dinheiro no bolso, por causa da recessão econômica. “As viagens corporativas estão crescendo. Somente no último mês nós trouxemos 30 novas empresas para a nossa base”, afirma Juliano Fátio, gerente da 99 Táxis Corporativo, que hoje tem cerca de 2,5 mil clientes no Brasil.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora