Representantes da Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania (Seju) se reúnem no início da tarde desta terça-feira com uma comissão de presos para discutir as reivindicações depois da rebelião que aconteceu nesta segunda-feira, em Piraquara. O local da reunião, por questões de segurança, não foi informado.
Uma das reivindicações dos presos seria a transferência para seus estados de origem. Segundo a secretaria, esta exigência não depende apenas da Seju, mas da Vara de Execução Penal e do Departamento Penitenciário de outros estados.
Esta reivindicação foi o motivo que levou 114 presos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Piraquara, região metropolitana de Curitiba a se rebelarem no fim da manhã desta segunda-feira. Um agente penitenciário e uma enfermeira foram feitos reféns. O motim só terminou cerca de nove horas depois, quando 21 presos, que seriam os líderes, foram transferidos para uma unidade de Piraquara.
Não há informações sobre feridos e segundo a Seju, os prejuízos foram classificados como médio.
O CDP de Piraquara tem 844 presos, na unidade com capacidade destinada a 960. Inaugurado em 19 de junho deste ano, o presídio é de segurança máxima, para presos de regime fechado e abrigando em sua maioria, detentos da extinta Prisão Provisória de Curitiba Ahú, removidos em julho passado.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora