O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse nesta quinta-feira (21) que a reação do estado contra os integrantes de milícias da zona oeste, que matou sete pessoas, na quarta-feira (20), não pode ser feita com sangue na boca. Ele disse que a polícia trabalha para provar ao Judiciário os crimes cometidos pelos milicianos.

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"Não é simplesmente ir ao local e prender as pessoas, afirmou. Temos que ter critérios. Uma ação emergencial não pode ser uma ação descabida. Temos que ir ao objetivo. Não podemos ir lá com gosto de sangue na boca", disse Beltrame.

Após depoimento de mais de duas horas Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias da Assembléia Legislativa do Rio, Beltrame informou que grande parte do grupo paramilitar já foi identificada e que, em breve, os integrantes devem ser presos. Entre eles, Luciano Guimarães, filho do vereador Jerônimo Guimarães, preso desde dezembro do ano passado, além de policiais e bombeiros.

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"Nosso trabalho é sério no sentido de fornecer elementos ao Ministério Público para que denuncie [os criminosos]. A questão da inteligência é de formar provas, dar materialidade. Isso é um caminho, muitas vezes, demorado, mas de muita qualidade", concluiu o secretário Beltrame.