O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), e advogado da Sercomtel, Deli Dias Neves, estiveram nesta quarta-feira em Curitiba, no Tribunal de Justiça (TJ), para aguardar o resultado de um pedido de habeas-corpus contra a liminar da juíza da 9ª Vara Cível de Londrina, Cristiane Tereza Willy Ferrari, que afastou, na segunda-feira, o economista João Rezende da presidência da empresa municipal de telefonia.

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O TJ, porém, não se manifestou na quarta sobre o pedido protocolado pela Sercomtel. Rezende foi notificado da decisão na noite desta terça-feira (16) sobre a liminar. Rezende permanece presidente da Sercomtel Internet e da Ask, porém a assessoria de imprensa da Sercomtel informou que o vice-presidente da empresa, Oscar Bordin, assumiu as tarefas do presidente, como determina o estatuto.

O Ministério Público (MP) foi procurado para comentar a interpretação da Sercomtel sobre a liminar, mas o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato Lima Castro, não quis se manifestar sobre o assunto.

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Ação CivilRezende foi afastado numa ação civil pública sobre o caso dos documentos de quebra de sigilo telefônico determinados pela Justiça e que foram encontrados em setembro do ano passado, na sexta-feira que antecedeu o primeiro turno das eleições municipais, com o detetive particular Paulo Rodrigues.

O caso foi investigado pela Promotoria de Investigações Criminais (PIC), que apresentou denúncia na esfera criminal. A tese do MP é de que Rezende teria fotocopiado os documentos e repassado-os ao detetive. Rezende nega. Além dos documentos, o detetive estava com cópias dos extratos de contas do telefone celular do prefeito Nedson Micheleti (PT) e dos secretários Aloysio Crescentini (Obras) e Wilson Sella (Fazenda).