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O governo de Goiás vai reforçar a equipe da Polícia Civil que investiga uma série de assassinatos de mulheres cometidos por atiradores em motos em Goiânia.

Seis delegados se juntaram aos nove que já trabalhavam nas investigações dos crimes.A polícia diz que não descarta a atuação de um "serial killer" (assassino em série), embora as características das motos e armas usadas pelos criminosos e as regiões das mortes sejam diferentes.

No sábado (2), o número de mulheres assassinadas por motociclistas desde janeiro na cidade subiu para 12.

Ana Lídia de Souza, 14 anos, estava sozinha em um ponto de ônibus no bairro Cidade Jardim, por volta das 14h, quando um homem em uma moto disparou quatro vezes. Dois tiros acertaram a vítima, que morreu no local. O atirador fugiu em seguida, sem levar nenhum pertence da jovem.

Segundo o superintendente da Polícia Judiciária da Polícia Civil de Goiás, Deusny Aparecido Silva Filho, Goiânia já registra neste ano 45 casos de homicídios envolvendo mulheres. Onze deles já foram esclarecidos e não têm ligação com os demais.

O superintendente afirma que os assassinatos são muito difíceis de serem esclarecidos e que a polícia conta com a ajuda de testemunhas pelo telefone 197 ou pelo Whatsapp (62) 8533-0197, em que o anonimato é preservado.

Manifestação

No domingo (3), cerca de 70 pessoas fizeram uma caminhada no parque Areião, em Goiânia, para cobrar uma resposta das autoridades sobre os crimes.

A assistente administrativa Nayara Queiroz Pereira, amiga de Juliana Neubia Dias, 22 anos, morta no dia 25 de julho por um motociclista que passou atirando no carro em que ela estava, afirma que o grupo deve se reunir em uma nova manifestação no próximo sábado (9), na praça Cívica de Goiânia.

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