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aumento já aprovado

Servidores de universidades federais não têm data para fim da greve

Há 116 em greve, os servidores públicos de cinco instituições federais de ensino do Paraná ainda não sabem quando ocorrerá a assembleia que deverá por fim ao movimento -- mesmo já tendo aceitado o reajuste de 10,5% nos salários divido em dois anos. O “sim” à proposta do acordo de greve ofertado pelo governo foi divulgado na última terça-feira (22).

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) até agendou uma assembleia para a manhã desta quinta-feira (24), mas informou que o encontro deliberará apenas sobre “pautas locais”. Questionado pela reportagem sobre quais seriam essas pautas, a entidade informou que a principal delas se refere à consolidação da jornada de 30 horas em turnos contínuos. Segundo a categoria, isso permitirá o atendimento nas unidades da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ininterruptamente.

Com isso, ainda não há data definida para o fim da greve dos servidores de 67 instituições de ensino de todo o país. No Paraná, a greve afeta, além da UFPR, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Funpar, o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). O sindicato informou que não é possível afirmar qual a adesão ao movimento grevista porque ele esses números são muitos “voláteis”.

Inicialmente, o Sinditest-PR requereu um reajuste salarial linear de 27,3% e o estabelecimento da data-base da categoria para o dia 1.º de maio. Essas reivindicações faziam parte de uma pauta unificada dos servidores públicos federais de todo o país.

Na última terça, em um texto público em seu site, o Sinditest-PR informou que havia decidido aceitar a recomendação nacional e assinar o acordo de greve que prevê reajuste de 10,5% escalonado em dois anos: 5,5% em 2016 e outros 5% em 2017. No informe, a entidade dizia que realizaria nos próximos dois dias uma assembleia para deliberar sobre o fim da greve. Agora, porém, a informação é de que essa assembleia deve seguir o comando nacional.

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