Com poder reconhecido dentro e fora das penitenciárias, o PCC também funciona como uma espécie de grife no mundo do crime. "Usar o nome da facção garante um glamour para os bandidos. Muito ladrão pequeno sequer conhece alguém que é realmente do grupo, mas utiliza a sigla para se promover", explica o advogado criminalista Elias Assad.
Um caso emblemático ocorreu em maio de 2006, quando detentos do xadrez da delegacia de Campo Mourão hastearam uma bandeira do PCC durante uma rebelião. A investigação mostrou tudo não passou de uma farsa. "Nunca houve integrantes do PCC presos na delegacia de Campo Mourão", garante o delegado Haroldo Vergueiro Davison. "Para mostrar uma força que eles não tinham, os detentos usaram a bandeira e pediam a liberdade de presos em São Paulo. Foi uma forma de pressionar e intimidar os policiais."
Em Umuarama, que está na rota do contrabando e do tráfico, pequenos traficantes tamgém afirmam pertencerem à organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho (CV). Segundo o criminalista Antonio Mossurunga Moraes Filho, na maioria das vezes essa associação serve para impor respeito aos demais traficantes. O advogado diz que já atendeu vários casos de mulheres e menores flagrados com drogas, mas garante que nenhum integrante das facções entrou em contato para custear as despesas ou pedir agilidade para libertar qualquer cliente. Segundo ele, não há evidências de que o PCC e o CV tenham líderes na região.
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