Os sindicatos que representam os professores e servidores públicos federais que trabalham na Universidade Federal (UFPR) não receberam até o fim da tarde desta sexta-feira (4) nenhuma denúncia de agressão por parte dos alunos que invadiram o prédio histórico, na Praça Santos Andrade, na noite desta quinta-feira (3). Até o momento, apenas a Associação dos Professores da Universidade Federal (Apufpr) se posicionou sobre a situação. Em nota, a associação afirmou que “se solidariza com a presente luta dos estudantes da UFPR e conclamam aos setores que defendem a democracia a se engajaram nesse movimento”.
Segundo o secretário geral da Apufpr, Wilson Aparecido da Mata, houve agressão durante a invasão do prédio na Santos Andrade, mas não por parte dos estudantes que participam do movimento. “A agressão veio do movimento dos que eram contra a ocupação e fizeram força desmedida tentando entrar no prédio e ameaçando os estudantes que lá estão”, disse.
“Como a ocupação é um ato político, há professores que concordam e não concordam e há discussões sobre o assunto, mas agressões físicas até agora a gente não tem notícia”, diz o secretário da Apufpr. Em nota, a associação afirmou que “participa do movimento geral contra a PEC 241/2016 e a MP 746/2016 e em defesa dos direitos sociais gravados na Constituição do Brasil”.
Sinditest
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior (Sinditest) por enquanto se posicionou sobre a situação na UFPR. “A gente tem acordo pela razão pela qual eles estão lutando, mas tem diversas posições sobre a forma como feita”, esclareceu o coordenador do sindicato Carlos Augusto Pegurski. Segundo ele, o sindicato ainda está “amadurecendo” a discussão e deve se posicionar sobre a situação no futuro.
De acordo com Pegurski, o Sinditest também não recebeu nenhuma reclamação sobre agressões aos funcionários. “A gente não recebeu nenhuma denúncia”, disse. “Nossa experiência com movimentos estudantis tem sido bastante saudável”, completou o coordenador.
A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFPR, mas ninguém foi localizado para se posicionar sobre o movimento.
- Estudantes de Direito contrários à invasão dizem desconhecer manifestantes
- Mais de dois terços dos paranaenses são contrários às ocupações
- Reitor diz que invasão é uma “mancha na universidade”, mas descarta pedir reintegração de posse
- Após manhã tensa, reitoria ameaça pedir reintegração do prédio histórico
- Grupo de mascarados invade prédio central da UFPR com quebra-quebra e violência
Câmara aprova regulamentação de reforma tributária e rejeita parte das mudanças do Senado
Mesmo pagando emendas, governo deve aprovar só parte do pacote fiscal – e desidratado
Como o governo Lula conta com ajuda de Arthur Lira na reta final do ano
PF busca mais indícios contra Braga Netto para implicar Bolsonaro em suposto golpe
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora