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A subnotificação assombra profissionais que trabalham para combater o avanço do mosquito Aedes aegypti no município. Até 1.º de março, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Colorado já contabilizava 766 notificações de suspeitas de dengue – dos quais 93 já foram confirmados, 31 descartados e o restante em investigação. A suspeita de zika recai sobre 16 novos casos (nove já foram confirmados); já a contaminação por chikungunya é testada em 10 casos.

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O maior desafio da notificação é a demora na procura pela unidade de saúde a partir dos primeiros sintomas. Para detectar dengue, a coleta pode ser feita até 10 dias depois do aparecimento dos sintomas. Mas para o zika, tem que ser em no máximo cinco dias. Depois disso, o exame não detecta mais o vírus e as estimativas sobre a circulação viral e o alcance do mosquito são comprometidos.

A notificação esbarra ainda na naturalização da doença. Segundo a coordenadora da atenção básica à saúde, Margarete Leibante Teixeira, muitas pessoas encaram a dengue como uma gripe mais forte e o zika, cujos sintomas podem ser ainda mais discretos, como uma alergia passageira. “Realizamos um trabalho intenso de conscientização, mas a população diminui a gravidade da doença e a iminência de uma epidemia. É cultural”, avalia.

Rodeio preocupa

Colorado é a capital paranaense do rodeio, título concedido a propósito da Festa do Peão de Boiadeiro, evento que reúne cerca de 40 mil pessoas em dois fins de semana. A próxima festa inicia no dia 11 de março e traz preocupação para a Secretaria Municipal de Saúde.

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