A definição das forças na disputa pelo governo do Paraná está nas mãos do PMDB nacional. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de obrigar os partidos a cumprir a chamada "verticalização pura" nos estados, provocou uma reviravolta nas costuras que estavam sendo feitas para a formação de uma frente de oposição ao governador Roberto Requião (PMDB).

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As lideranças tentavam, de acordo com a reportagem de Kátia Chagas, da Gazeta do Povo desta quinta-feira, interpretar as novas regras para alianças e simular as possibilidades de coligações no Paraná. A única certeza é de que tudo que já estava acertado voltou à estaca zero.

Dependendo do lado para onde o PMDB nacional pender – PT ou PSDB –, muda totalmente o quadro da sucessão. Se optar pela aliança com os petistas, Flávio Arns (PT) teria de abrir mão da disputa para Roberto Requião (PMDB), já que a regra estabelece que a coligação feita para a Presidência da República deve ser repetida nos estados e só pode ser lançado um candidato a governador.

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Sem o PMDB, o PSDB quer formar uma aliança para enfrentar Requião com PFL, PP, PPS e PDT, partidos que podem se coligar nacionalmente com o PSDB.

Na avaliação do presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, se o PMDB optar pela aliança nacional com o PSDB, os tucanos e aliados terão de apoiar a reeleição do governador Roberto Requião.

O vice-presidente estadual do PMDB, Nereu Moura, não arrisca prever em qual palanque o partido pode estar, mas a tendência é de que continue "livre para voar", para escolher as alianças mais convenientes.

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