O Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu na tarde desta sexta-feira (19) a liminar que afastou o economista João Batista de Rezende da presidência da Sercomtel, empresa de telefonia de Londrina, na região Norte. Após a decisão, Rezende reassumiu o cargo.

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Nesta quinta-feira (18), Rezende obteve, por falta de provas, na 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, o trancamento da ação criminal movida pelo Ministério Público de Londrina que acusava o presidente da Sercomtel por vazamento de informação.

A Procuradoria-geral de Justiça do Estado informou que vai recorrer da decisão.

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Caso Sercomtel

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público moveu uma ação contra Rezende por improbidade administrativa. A acusação é de que ele teria vazado fotocópias de procedimentos de interceptações telefônicas feitas a pedido da Promotoria de Investigações Criminais (PIC).

No dia 1.º de outubro do ano passado, o detetive particular Paulo Rodrigues foi autuado em flagrante por porte ilegal de munição. Com ele, foram encontradas as fotocópias que teriam sido vazadas da Sercomtel.

Segundo o Ministério Público, dois dias antes, Rezende teria determinado e acompanhado a extração de fotocópias desses documentos. Os promotores acreditam que o presidente da Sercomtel tenha repassado ao detetive esses documentos que, continham interceptação telefônica do prefeito Nedson Micheleti e de secretários municipais, entre outras pessoas.

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