A 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu na tarde desta quinta-feira (18), em Curitiba, por dois votos a um, pelo trancamento da ação penal movida pelo Ministério Público de Londrina contra o presidente da Sercomtel, o economista João Rezende.

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De acordo com o advogado de defesa Carlos Alberto Paoliello, em nota divulgada pela assessoria da prefeitura de Londrina, a decisão pode favorecer a volta de Rezende ao cargo, do qual está afastado desde segunda-feira (15) por determinação da juíza da 9.ª Vara Cível de Londrina, Cristiane Tereza Willy Ferrari.

Caso Sercomtel

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A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público moveu uma ação contra João Rezende por improbidade administrativa. A acusação é de que Rezende teria vazado fotocópias de procedimentos de interceptações telefônicas feitas a pedido da Promotoria de Investigações Criminais (PIC).

No dia 1.º de outubro do ano passado, o detetive particular Paulo Rodrigues foi autuado em flagrante por porte ilegal de munição. Com ele, foram encontradas as fotocópias que teriam sido vazadas da Sercomtel.

Segundo o Ministério Público, dois dias antes, João Rezende teria determinado e acompanhado a extração de fotocópias desses documentos. Os promotores acreditam que o presidente da Sercomtel tenha repassado ao detetive esses documentos que, continham interceptação telefônica do prefeito Nedson Micheleti e de secretários municipais, entre outras pessoas.

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