Os trabalhadores da limpeza pública de Curitiba aprovaram em assembleia, na manhã desta quinta-feira (20), a proposta de aumento feita pala Cavo, empresa que executa o serviço, em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Empregados dos setores de varrição, roçadas e que capinam em espaços públicos já deixavam a assembleia, em frente à empresa, no bairro Rebouças, e assumiam seus postos por volta das 8h30. O sindicato não tem uma previsão de quanto tempo vai levar para que a situação da coleta do lixo na capital seja totalmente normalizada.
A categoria aceitou o reajuste de 10% nos salários e 15% no vale alimentação até setembro, quando ocorre um novo aumento, que vai totalizar 20% em relação ao atual, no benefício. Os patrões também vão pagar um abono em parcela única de R$ 300 para os trabalhadores na folha de pagamento de abril, a ser paga no mês de maio. Com isso, o aumento real dos trabalhadores ultrapassou os 4%, o que contentou a maioria dos membros da classe.
"Foi uma assembleia tranquila, mas a votação não foi unânime. Teve uns 10 trabalhadores, de mil mais ou menos, que não aprovaram a proposta. Mas todo mundo refletiu sobre esse ganho real e esse reajuste que nós tivemos foi muito importante. O aumento é retroativo a 1º de março e a folha de pagamento de abril, e também os vales, já vão ser pagos com o reajuste", disse o presidente Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Simeaco), Manassés de Oliveira.
Relembre os acontecimentos da greve
A greve começou no dia 18 de março, quando os trabalhadores rejeitaram a proposta então feita pela Cavo. Neste dia, a cidade ficou sem a circulação de caminhões de coleta da empresa e trabalhadores que atuam em roçadas e varrição não saíram para trabalhar. A Prefeitura de Curitiba então colocou caminhões e servidores próprios, em um esquema emergencial, para coletar o lixo. No mesmo dia, a pedido da prefeitura a Justiça determinou que 40% do efetivo fosse mantido, trabalhando, decisão que foi cumprida pelo sindicato da categoria. Por fim, uma reunião no TRT-PR entre patrões e empregados chegou a uma proposta final, que foi submetida à assembleia deste dia 20 de março e aprovada pelos trabalhadores.
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