Aterros destruídos, pontes interditadas em estradas rurais e erosões que avançam em áreas rurais e urbanas são alguns dos problemas provocados pelas chuvas da semana passada e que ainda esperam por soluções em Umuarama, no Noroeste do Paraná. A prefeitura decretou situação de emergência. O coordenador da Defesa Civil na cidade, Enivaldo Ribeiro, diz que até agora o município ainda não recebeu ajuda financeira para recuperar os estragos.

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Levantamento da prefeitura indica que os prejuízos com as chuvas são de R$ 7,1 milhões. Com 350 milímetros de chuva acumulados até terça-feira (21), julho de 2015 é o mês mais chuvoso na cidade desde 1977, segundo a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. O secretário municipal de Defesa Social, Paulo Roberto Fernandes, diz que o município não tem condições de arcar sozinho com as despesas para recuperar o que foi destruído. A prefeitura entregou apenas lonas para 25 famílias que tiveram as casas danificadas pelo granizo.

O solo arenoso de Umuarama é facilmente arrastado pelas enxurradas onde não existe boa conservação. Um exemplo é a cratera gigante de um centro poliesportivo, que já interditou ruas e avenida e deixou várias casas fechadas. O Governo Federal está investindo R$ 17 milhões na recuperação da área, mas a cada chuva forte a erosão aumenta. Outra cratera gigante surgiu com as recentes chuvas no distrito de Serra dos Dourados. A ponte com aterro no Jardim Panorama ruiu, o mesmo ocorrendo com pontes e aterros em estradas rurais.

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