| Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio

Mulheres grávidas não devem vir às Olimpíadas do Rio, em agosto deste ano, para evitar os riscos com o zika . Essa foi a recomendação dada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, nesta segunda-feira (1.º) em meio ao surto de microcefalia que pode estar relacionado ao vírus.

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Leia a cobertura completa sobre o Aedes aegypti e as doenças ocasionadas pelo mosquito

“O risco, vou dizer grave [de viajar para o Brasil] é para as mulheres grávidas. Aí não é recomendável, evidentemente, porque você não vai se arriscar (...) Eu entendo que ninguém vai ter medo, a não ser que esteja grávida”, disse Wagner depois que a OMS declarou emergência sanitária mundial pelo zika.

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Embora os sintomas do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti costumem ser de escassa gravidade, surgiram indícios que o vinculam ao número excepcionalmente elevado de casos de bebês que nascem com microcefalia.

OMS

Wagner disse que a presidente Dilma Rousseff recebeu como “positiva” a decisão da OMS em declarar emergência mundial por microcefalia. Segundo ele, é outro “órgão de responsabilidade que alerta a todo o mundo, inclusive o mundo científico, do perigo do novo vírus”.

Mas indicou que é necessária uma campanha para esclarecer “que o dano a alguém picado por um mosquito com o vírus pode ser mais dramático quando se trata de uma mulher grávida”.

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“Se é um adulto, um homem ou uma mulher não grávida, o anticorpo se desenvolve em cinco dias e passa”, disse o ministro.

O zika também pode estar associado à síndrome neurológica de Guillain-Barré (GBS), uma condição rara que causa paralisia.

Os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, durante o inverno do hemisfério sul, quando geralmente há uma menor incidência de doenças como a dengue, que é transmitida pelo mesmo mosquito do zika.