Os quatro projetos que extinguem ou fundem secretarias do governo e eliminam mil cargos em comissão tiveram votação adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná. O deputado Tadeu Veneri (PT) pediu vistas durante a sessão desta terça (1º). Como os projetos tramitam em regime de urgência, a pedido do governador Beto Richa (PSDB), a comissão terá reunião extraordinária nesta quarta-feira (2).

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Veneri, que nesta terça foi nomeado líder da bancada do PT na Assembleia, diz que ainda há dúvidas sobre alguns pontos dos projetos. O líder da oposição afirma que vai pedir explicações sobre onde está a economia, divulgada pelo governo, de R$ 48 milhões com o corte de comissionados.

"O governo fez uma grande publicidade de uma ação que é muitíssimo menor, pelo menos no primeiro momento. Quando for publicado no Diário Oficial é que vamos ver a economia de fato, porque tem que sair a exoneração dos mil comissionados. Só então vamos ver quem são esses funcionários, de onde estão saindo", afirmou o petista.

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O projeto, de autoria do Executivo, cita a remuneração e os cargos que serão extintos, mas não diz de onde eles serão retirados.

A medida foi anunciada pelo governador na última sexta (27) como uma das etapas de contenção de gastos do Executivo estadual.

Além do corte dos mil comissionados, deixarão de existir a Secretaria Especial de Controle Interno e a Secretaria de Corregedoria e Ouvidoria Geral, que terão as funções englobadas em um novo órgão a ser criado: a Controladoria Geral do Estado. A Secretaria para Assuntos da Copa do Mundo de 2014 será incorporada à pasta do Esporte e a Secretaria de Turismo anexada à Secretaria da Cultura.