Confirmado neste domingo (13) como candidato do PSDB ao governo do estado de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin se comprometeu a trabalhar para garantir a vitória do candidato tucano à presidência da República, José Serra. O PSDB realizou em conjunto com quatro partidos aliados, em locais diferentes da Assembleia Legislativa de São Paulo, as convenções que homologaram as chapas majoritárias e proporcionais das eleições deste ano. Apontado em pesquisas como favorito nas eleições estaduais, Alckmin dedicou boa parte de seu discurso à eleição presidencial e frisou que diferente de outros candidatos, Serra anda com as próprias pernas.
"Com o Serra, o Brasil pode mais. Vamos levar o Serra à Presidência. Porque ele sabe o que fazer. Ele anda com as próprias pernas. O Brasil exige um presidente com história, com prática, com experiência, com currículo verdadeiro, com história política comprovada, com densidade administrativa. Quem quer dirigir o Brasil não pode andar na garupa, porque quem pega carona e vai na garupa, não guia, não breca, não acelera e não conduz. José Serra vai ser eleito não pode ser ajudante, mas por ser titular de suas próprias competências".
Serra, que fez um discurso mais curto do que o de Alckmin, pediu apenas colaboração dos integrantes do PSDB, da militância de rua aos candidatos ao Senado. O candidato a presidência evitou críticas diretas ao governo federal ou à oposição, a não ser quando afirmou que durante seu governo em São Paulo, os prefeitos nunca tiveram tanta cooperação, sem cooptação, e mão dada, sem empurrão.
"Os municípios nunca viveram uma situação de tanta cooperação, sem cooptação. De tantas mãos dadas, sem empurrões. Vocês podem pegar as prefeituras todas. Nós temos gravado - não vai ser usado em campanha- depoimentos de prefeitos de todos os partidos falando de nossa cooperação, inclusive os do PT."
Aliados
O PSDB vai disputar o governo de São Paulo ao lado do Democratas, que indicou Guilherme Afi Domingos como candidato a vice-governador. Rival de Geraldo Alckmin na campanha para prefeito de São Paulo em 2008, o prefeito de São Paulo e presidente do Democratas, Gilberto Kassab se comprometeu neste domingo a trabalhar pela vitória do tucano que agora disputa a canidatura pelo governo paulista. "São Paulo é um estado privilegiado com uma candidatura da envergadura da de Geraldo Alckmin, um nome que tem experiência e que vai deixar São Paulo numa posição de mais desenvolvimento. É uma honra estar ao seu lado", disse a Alckmin.
Também participa da coligação tucana o PMDB do ex-governador Oreste Quércia, que lamentou o apoio da direção nacional do partido à candidatura petista. "Quando olho para estes do PMDB que tomaram a decisão para o outro lado não vejo aqueles do PMDB que lutaram contra a ditadura em 1974", disse Quércia. Assim como Alckmin, o ex-governador pemedebista atacou a suposta inabilidade política de Dilma, dizendo que em Brasília ela terá de lidar com "cobras criadas, gente sabida." Ao terminar o discurso, Quércia disse que a aliança tucana vai "chegar o sarrafo naquela moça do PT."
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