O plenário da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (07), em primeiro turno, os projetos de lei que fixam em 8,17% o índice de reajuste dos salários de servidores públicos do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público do Paraná e do Poder Legislativo. Para os servidores da Assembleia, os deputados aprovaram uma correção salarial menor, de apenas 3,45%, idêntico ao dos servidores do Executivo, inclusive professores. A diferença entre os reajustes foi criticada pela oposição, que votou contra o reajuste menor para os servidores da Assembleia.
O placar da votação foi 41 a favor e sete contra. Os textos passaram precisam ser votados novamente, antes de serem sancionados.
Antes da votação, o deputado Péricles de Mello (PT) cobrou “coragem” dos colegas para votar contra o Executivo. “Por que a coragem dos deputados de restringir o reajuste de nossos servidores a 3,45% não é a mesma para limitar o reajuste dos servidores do Tribunal de Justiça?”, questionou. “Temos recursos para dar os 8,17%. Aprovar os 3,45% de reajuste é uma demonstração de fraqueza”, completou.
O líder do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli, encaminhou a votação defendendo que os servidores da Assembleia devem ter o mesmo reajuste dos funcionários do Executivo. “A presidência da Assembleia optou por seguir o que foi feito pelo governo do Paraná, com um reajuste de 3,45%. Por outro lado, temos que respeitar os projetos que vieram do Tribunal de Justiça, da Defensoria e do Ministério Público. Essas instituições têm autonomia administrativa e seus planos de cargos, com progressões e quinquênios, que devem ser cumpridos”, disse.
Segundo o presidente da Alep, Ademar Traiano, os servidores da Assembleia concordaram com um reajuste salarial menor que o do Judiciário, Tribunal de Contas, Defensoria e Ministério Público. “Numa reunião com 134 servidores apenas quatro foram contra”, revelou.
Em junho, os servidores efetivos tiveram progressões nas carreiras, o que elevou os salários em até 20%. Segundo o deputado Tadeu Veneri (PT), a efetivação da progressão foi suspensa por 90 dias, para pressionar os servidores efetivos a aceitarem um reajuste menor, que vale também para os comissionados.
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