O primeiro dia de interrogatórios no inquérito do mensalão do DEM de Brasília terminou com saldo de três depoimentos prestados. Levantamento da Polícia Federal divulgado no final da tarde desta segunda-feira (29) mostra que apenas o empresário Alcyr Collaço, o ex-secretário de Educação do DF José Luiz Valente e o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Legislativa do DF Leonardo Prudente responderam às perguntas elaboradas pelo delegado Alfredo Junqueira.
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) seguiu orientação dos advogados e permaneceu calado. O advogado Nélio Machado disse que só permitiria as declarações de Arruda depois de tomar conhecimento da íntegra das evidências reunidas no inquérito do mensalão do DEM de Brasília, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Seguiram o mesmo caminho do silêncio o ex-secretário de Comunicação do DF Welligton Moraes, o ex-assessor da secretaria de Educação do DF Gibrail Gebrim, o ex-sub-secretário de Justiça e Cidadania do DF Luiz França e Marcelo Carvalho, homem de confiança do ex-vice-governador Paulo Octávio. A PF não revelou como foi o depoimento do empresário José Abdon Bucar.
O ex-chefe da Casa Civil do DF José Geraldo Maciel e o ex-assessor de imprensa de Arruda Omésio Pontes pediram autorização para não prestar depoimento. A PF informou ainda que o empresário Renato Malcotti também foi convocado e não respondeu às perguntas.
Na manhã desta segunda, a PF havia divulgado relação com 11 depoimentos, sem a presença de Malcotti. A lista com os convocados para o segundo dia de interrogatórios só será divulgada nesta terça-feira (30).
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