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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta segunda-feira que, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela instalação da CPI do Apagão Aéreo, em sessão prevista para esta quarta-feira, ele vai cumprir o regimento e a comissão será instalada em um "prazo adequado".

- Significa que os líderes terão prazo para indicar os seus componentes, e eu creio que o farão. Porque tudo o que podia ser feito de disputa política de ambos os lados, base do governo e oposição, já foi feito. Então, se o Supremo decidir vai ser instalada no prazo adequado - disse.

O procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, já deu parecer favorável à criação da CPI para investigar o caos nos aeroportos. O relator do caso no STF, ministro Celso de Mello, mandou há um mês que a Câmara retirasse do arquivo a CPI, mas não determinou a imediata abertura das investigações. Ele ainda deve apresentar seu parecer, que servirá de base para votação em plenário.

A estratégia do governo é acelerar o início das investigações na Câmara e esvaziar a CPI do Senado. As duas CPIs deverão ser instaladas na mesma época, possivelmente na primeira semana de maio. A resistência de setores do PSDB na Câmara em apoiar a investigação no Senado pode, involuntariamente, reforçar a tese governista.

Em reunião de líderes marcada para esta terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), deverão fazer um último alerta à oposição sobre os inconvenientes da dupla investigação sobre um mesmo tema.

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