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Serginho do Posto, líder do prefeito na Câmara. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Serginho do Posto, líder do prefeito na Câmara.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), está há duas semanas sem um líder para representá-lo oficialmente na Câmara de Vereadores. O parlamentar que exercia a função, Roberto Hinça (PSD), foi afastado no último dia 26 após uma reportagem da série Negócio Fechado, produzida pela Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre o destino da verba de publicidade do Legislativo municipal. O vereador Serginho do Posto (PSDB), vice-líder de Ducci, vem exercendo a função interinamente desde então.

A assessoria de imprensa do prefeito informou que não há perspectiva de um nome ser indicado já que o trabalho parlamentar está funcionando mesmo sem um líder formal, apenas com o "vice-líder e com o auxílio dos líderes de partido."

Uma das hipóteses cogitadas do Legislativo é a indicação oficial de Serginho para a função de líder, mas a assessoria de imprensa de Ducci não confirmou a possibilidade.

Hinça foi afastado da função de líder de Ducci na Câmara, mas não será julgado pelo conselho de ética do próprio partido. O PSD considerou suficientes as explicações do vereador, apesar das irregularidades apresentadas contra funcionário do gabinete do parlamentar. Ao contrário do ex-presidente da Câmara Municipal de Curitiba João Claúdio Derosso (sem partido), que pediu desfiliação do PSDB na eminência de ser cassado pelo Conselho de Ética, Hinça não foi punido pela legenda.

O funcionário do vereador, Laércio Men -- sócio da empresa Men & Cia -- emitiu três notas fiscais de R$ 12 mil cada por serviços de publicidade. Na última nota, ele estava lotado no gabinete do vereador. No momento dos pagamentos referentes aos serviços de publicidade de setembro e outubro de 2009, Laércio Men estava lotado na comissão de Cultura do Legislativo. Mas em dezembro de 2010, quando cobrou mais um pagamento por serviços publicitários, ele era funcionário do vereador Roberto Hinça. A legislação proíbe aos funcionários de um órgão público prestar serviços, mesmo que em casos de subcontratação, a instituição em que trabalham.

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