Recomeçaram na manhã desta segunda-feira as buscas aos corpos de três das seis pessoas que estavam a bordo de um avião bimotor, que caiu na noite de sexta-feira no Espírito Santo. As vítimas eram da mesma família e moravam no Rio de Janeiro.
Durante a noite, o trabalho de buscas foi suspenso. Estão no Espírito Santo um helicóptero, um avião e 40 homens da Força Aérea Brasileira (FAB). Os bombeiros também ajudam na operação.
Neste domingo, foram encontrados três corpos: o da esposa do piloto, Ronilda Souza; e o de Luana Santos. Ela era noiva de Alduíno Oliveira de Sousa, filho do piloto.
As causas do acidente ainda são desconhecidas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acredita que o mau tempo no litoral do Espírito Santo pode ter contribuído para que o bimotor perdesse contato com a torre de comando. Na hora do acidente, chovia forte na região.
Os destroços do avião apareceram na Praia de Manguinhos, na Grande Vitória, a mais de 50 quilômetros do local onde a aeronave deveria estar quando perdeu o contato com a torre.
- No momento, nós estamos investigando e colhendo todas as informações possíveis para que a gente possa chegar a uma possível conclusão. Sem descobrir o local exato da queda da aeronave e sem localizar a aeronave, fica praticamente impossível chegar a uma conclusão neste momento - disse o coronel Marco Aurélio Salgueiro, representante da Anac e responsável pela investigação.
O avião, um bimotor modelo Sêneca, partiu de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, na sexta-feira, com destino a Porto Seguro, na Bahia. Parou no Aeroporto de Vitória para reabastecer. Decolou às 19h37m. Alguns minutos depois, a aeronave desapareceu.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as buscas vão continuar até que sejam encontradas o piloto e outras duas pessoas que estavam no avião. Mas os familiares não têm mais esperança de encontrar sobreviventes.
- Foi um acidente muito feio. Do jeito que os corpos apareceram, não há como ter sobrevivido alguém - lamentou Leila Coutinho, irmã de Alduíno de Souza.
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