À OAB-PR, presidente da Assembleia promete medidas moralizadoras
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni, (PSDB), e o primeiro-secretário da Casa, Plauto Miró (DEM), vistaram ontem o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), José Lúcio Glomb. O objetivo do encontro foi expor as medidas de transparência na Assembleia que eles pretendem implantar.
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Até o fim da semana que vem, a Fundação Getulio Vargas (FGV) deve apresentar à Mesa Executiva da Assembleia um plano de ação, de acordo com as medidas prometidas pelo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB). Entre as ações que serão desenvolvidas pela FGV, a mais urgente e imediata, segundo Rossoni, é o recadastramento dos servidores efetivos do Legislativo.
Assim que foi eleito presidente da Casa, Rossoni anunciou a contratação da FGV para realizar uma auditoria nas aposentadorias dos servidores, na efetivação dos funcionários da Casa e no pagamento aos servidores de perdas referentes à implantação, na década de 90, da Unidade Real de Valor (URV), projeto recém-aprovado pela Assembleia que deverá custar aos cofres do Legislativo cerca de R$ 60 milhões.
"Pedimos urgência urgentíssima no recadastramento dos efetivos, para podermos fechar a primeira folha de pagamento e alimentarmos o sistema de controle biométrico de presença", afirmou. "Até porque, caras novas que eu nunca tinha visto começaram a aparecer na Casa", disse Rossoni, sugerindo que havia muitos fantasmas na Assembleia.
Questionado sobre a realização de concurso público, Rossoni disse que a medida só será tomada em caso de extrema necessidade. "Não podemos fazer concurso apenas para encher a Casa de gente ou cai por terra a modernização e enxugamento que pretendemos fazer", argumentou. "Se conseguirmos fazer todos os efetivos trabalharem, sobram funcionários."
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