Um mês após deixar o comando do Ministério do Trabalho sob denúncias de irregularidade, Carlos Lupi reassumiu nesta segunda-feira (9) a presidência nacional do PDT. O ex-ministro retomou o cargo nesta tarde, em reunião da Executiva Nacional do partido no Rio de Janeiro. De volta à direção nacional da legenda, Lupi vai coordenar a definição das candidaturas e alianças da sigla nas eleições municipais deste ano.

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Lupi teve de se licenciar da presidência do partido por determinação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que considerou inconciliáveis o cargo de ministro e o comando da legenda.

Agora, fora do ministério, Lupi decidiu reassumir o cargo, enfrentando um grupo de oposição interna que defende que o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) assuma a direção da legenda. A reunião desta segunda para que Lupi reassumisse o comando da legenda foi convocada pelo secretário-geral do partido, Manoel Dias.

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Após declarações polêmicas de que só deixaria o cargo "a bala", o ex-ministro do Trabalho sucumbiu à sucessão de denúncias e divulgou nota oficial pedindo demissão do cargo no último dia 4 de dezembro.

Lupi foi acusado de firmar convênios irregulares à frente da pasta, tráfico de influência e, ainda, de ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por seis anos.