O comando da Aeronáutica concluiu um Inquérito Policial-Militar (IPM) e concluiu que os controladores que foram afastados de sua função por fazerem uma greve no dia 30 de março cometeram um crime. A Aeronáutica também pediu ao Superior Tribunal Militar que abra um processo contra eles, acusados de liderarem um motim.
Luiz Marques, Moisés Gomes de Almeira, Wellington Andrade Rodrigues, Edileuso Sousa Cavalcanti e Wellington Fábio de Lima trabalhavam no centro de controle Cindacta-1, em Brasília.
A procuradoria-geral da Justiça militar irá analisar o inquérito para decidir se pede abertura de um processo que poderá resultar na expulsão dos controladores da Aeronáutica e pena de prisão de até oito anos.
A manifestação do dia 30 foi marcado por polêmica e parou aeroportos de todo o país. Na ocasião, a Aeronáutica prendeu 18 controladores de vôo militares que estavam aquartelados, por insubordinação a seus superiores ou recusa em trabalhar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a desautorizar o comando das Forças Armadas, recuando nas intervenções dias depois.