A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi extinta oficialmente nesta terça-feira (16). De acordo com a lei que a criou em 2011, ela seria extinta quando entregasse o relatório à Presidência da República, o que ocorreu no dia 10 de dezembro. Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a comissão confirmou, em seu relatório final, 434 mortes e desaparecimentos. Todos os ex-presidentes da República que exerceram mandato durante a ditadura foram responsabilizados por essas ações.
A partir desta quarta-feira o Ministério da Casa Civil ficará encarregada da organização e transferência para o Arquivo Nacional do acervo documental e de multimídia resultante da conclusão dos trabalhos da CNV.
Em nota, o ex-coordenador da Comissão, Pedro Dallari, afirmou que a CNV encerra os trabalhos com "com a convicção de ter empenhado seus melhores esforços em favor da sociedade brasileira".
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