Renan desiste de encontro oficial com Lula e diz que licença está fora de questão
Depois de ter pedido na semana passada um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reavaliou com aliados próximos a conveniência da conversa e decidiu não ter mais um encontro oficial em público com Lula. Leia matéria completa
Almeida Lima: quem condena Renan é "caricatura da insensatez" e "simulacro de gente"
Dirigindo-se ao povo brasileiro, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) perguntou nesta terça-feira, da tribuna do Senado, se alguém havia lido as 5.435 páginas do processo de cassação do mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL); se alguém conhecia alguma prova dos autos desse processo; ou somente havia visto através da televisão, dos jornais ou comentário de alguém. Leia matéria completa
PSOL entra com ação contra sessão secreta
O PSOL, autor de mais duas representações contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro parlamentar, entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a regra que determina sessões secretas para votação de processos de cassação no plenário. Leia matéria completa
O Conselho de Ética do Senado cancelou a sessão marcada para esta quarta-feira (19), que discutiria a segunda representação no orgão contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) disse que vai aguardar a reunião da Mesa Diretora, marcada para quinta-feira (20), que decidirá sobre o futuro da quarta representação contra Renan, do caso do suposto envolvimento dele com a arrecadação ilegal de dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB.
"Vamos aguardar para saber se teremos mais duas ou três representações. Também vamos analisar se juridicamente é possível conjugar os processos restantes", disse o presidente do Conselho.
Paralisação
O relator do segundo processo no Conselho contra Renan, senador João Pedro (PT-AM), anunciou nesta terça que pedirá a paralisação do caso até que o Conselho da Câmara termine o processo que envolve o irmão de Renan, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), investigado pelas mesmas acusações.
"A idéia é nós sobrestarmos (paralisar) este debate. Eu penso que sobrestar não é enrolar. É ter a responsabilidade de acreditar em parte do Congresso Nacional (Câmara), que é uma Casa importante. A Câmara está travando este debate. Isto garante tranqüilidade e responsabilidade", revelou João Pedro.
No episódio, Renan é acusado de tráfico de influência para facilitar a instalação da cervejaria em Alagoas. De acordo com reportagem da revista "Veja", o peemedebista teria intercedido junto ao INSS para que a cervejaria tivesse o 'perdão' de uma dívida de R$100 milhões. A fábrica, que passou a sediar a cervejaria em Alagoas, pertencia ao irmão do senador, deputado Olavo Calheiros. A matriz de produção teria sido vendida por um preço superior ao de mercado.
"O trabalho que está sendo realizado no Conselho de Ética da Câmara pode ser um elemento importante para nós prosseguirmos ou termos o juízo de valor a cerca deste debate.", explicou o petista.
Proposta agrada PSOL
A alternativa foi levantada na manhã desta terça pelo senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator do primeiro processo, que resultou na absolvição de Renan no plenário. Casagrande defende que o parecer de João Pedro não seja lido. "Nem se deve ler o relatório, porque senão já começa a discussão. Acho que deveria paralisar o processo", afirmou o capixaba.
O próprio PSOL, partido autor da representação, considera esta uma alternativa viável. "Acho uma idéia boa. Seria como buscar o fio da meada", analisou o líder José Nery (PA). Outras acusações
O primeiro processo no Conselho de Ética contra o presidente do Senado foi a acusação de que ele teria recebido ajuda de um lobista para pagar despesas com a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Apesar da acusação ter sido acatada no Conselho por 11 votos contra 4, Renan Calheiros foi absolvido em plenário, por 40 votos contra sua cassação, 35 a favor e seis abstenções.
Entenda as acusações contra Renan
Além do caso Schincariol, o segundo processo analisado pelo Conselho contra Renan, ainda existe o processo que investiga se o presidente do Senado utilizou 'laranjas' para comprar empresas de comunicação em Alagoas. Este terceiro processo, que já está no Conselho, ainda não tem relator escolhido.
O quarto processo, do suposto envolvimento dele com a arrecadação ilegal de dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB, pode ou não ser aceito pela Mesa Diretora do Senado na reunião de quinta. Se for aceito, é encaminhado ao Conselho de Ética.
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