Na segunda reunião para analisar a situação envolvendo o deputado Nelson Justus (DEM), a portas fechadas, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa decidiu realizar diligências a respeito do caso. A única informação divulgada foi que se trata de um pedido de acesso a mais documentos, além das 43 mil páginas da denúncia criminal oferecida contra o parlamentar ao Judiciário pelo Ministério Público. Assim que o Conselho entender que não são necessárias mais diligências, o relator do processo, Missionário Ricardo Arruda (PSC), terá cinco sessões plenárias para apresentar o parecer.
Arruda tem em mãos a defesa de Justus desde a semana passada. Por ora, no entanto, ele afirma estar se concentrando na análise da denúncia do MP. O parlamentar revelou já ter feito contato com o desembargador Guilherme Freire Teixeira, relator do caso no Tribunal de Justiça (TJ). Em fevereiro, o magistrado negou o afastamento liminar de Justus, até que o TJ decida se aceita ou não a denúncia.
Assim que foi escolhido para a relatoria, Arruda deu indícios de que deve absolver o colega, com base justamente na decisão liminar do desembargador.
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