O líder do PMDB na Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (RJ), negou por meio da rede social Twitter que tenha recebido doação de empresas envolvidas no esquema de pagamento de propina da Petrobras. Ele afirmou que vai procurar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que processará quem o está acusando.
Neste final de semana, a revista IstoÉ traz a informação de que, além dos nomes já conhecidos de políticos envolvidos no pagamento, também foram delatados pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa o deputado Cunha ; o governador do Ceará, Cid Gomes; e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).
Cunha disse na rede social que está acostumado a sofrer retaliações de órgãos de imprensa. "Além da citação a esmo minha mesmo as demais citações são sem qualquer fato e fazem ilação de doação eleitoral com outra coisa. E, de mim, nem doação podem falar, porque não recebi qualquer doação de empresas citadas." Para ele, o envolvimento de seu nome "evidentemente" tem o objetivo de causar prejuízo eleitoral. "Até se esclarecer, se passa o tempo da eleição", argumentou.
O deputado reclamou ainda que não foi procurado pela revista. "Mais uma vez, a revista IstoÉ insiste em me envolver em qualquer coisa", afirmou. Segundo ele, a edição não traz fatos e apenas cita seu nome de "forma leviana". "Óbvio que desafio a mostrar qualquer fato real e, não tenham dúvidas, que não perderei um segundo para responder (...)", continuou. O parlamentar afirmou que vai procurar o TRE porque "isso merece resposta imediata". "Além disso, depois do TRE, óbvio que vou processá-los", afirmou.
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