Os advogados do irmão do ex-ministro José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, protocolaram nesta sexta-feira (7) uma petição pedindo que ele seja liberado. Nesta sexta vence a prisão temporária decretada pelo juiz federal Sergio Moro, que foi cumprida na deflagração da 17ª fase da Lava Jato, na segunda-feira (3).
De acordo com os advogados Roberto Podoval e Odel Antun, que assinam o documento, não há qualquer motivo para manter Silva preso. Os advogados alegam que o irmão do ex-ministro contribuiu “com tudo o que tinha para contribuir”, já que respondeu a todos os questionamento da Polícia Federal durante depoimento prestado nessa quinta-feira (6) em Curitiba.
A prisão de Silva vence nessa sexta-feira (7) e a Polícia Federal estuda se vai pedir a prorrogação da prisão por mais cinco dias ou a conversão em prisão preventiva – sem prazo. Depois da decisão, cabe ao juiz federal Sergio Moro acatar ou não o pedido.
Em depoimento nessa quinta-feira (6), Silva disse que a JD Consultoria recebeu “doações” de empresas enquanto o ex-ministro estava preso. Os investigadores da Lava Jato afirmam que os pagamentos para a JD Consultoria, que estava em nome de Dirceu, são repasses de propina.
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