A diretora da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, delegada Valéria Raquel Martirena, admitiu a possibilidade de que as equipes de busca no local do acidente com o Boeing da Gol não consigam mais localizar o restante dos corpos das vítimas. Por isso, segundo ela, é importante iniciar um trabalho de identificação por meio dos fragmentos dos corpos, como foi o caso da confirmação de dois casos nesta segunda-feira.
- Os fragmentos também estão sendo processados porque podem ser de corpos que ainda não foram identificados. Pode ser que não se localizem mais os corpos, mas, se a gente conseguir comprovar que esses fragmentos são dos que faltam ser resgatados, temos como comprovar que essas pessoas estavam no momento do acidente e que possivelmente houve uma explosão e talvez a gente não consiga localizar os corpos, apenas os fragmentos - disse Martirena.
O avião da Gol caiu no norte do Mato Grosso, quando fazia o vôo 1907, de Manaus ao Rio de Janeiro, com escala prevista em Brasília. Todos os 154 ocupantes do avião morreram no acidente. O Boeing caiu depois de colidir com um jato Legacy, que saíra de São José dos Campos (SP) com destino aos Estados Unidos. Nenhum dos passageiros do jato ficou ferido.
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