A Executiva Nacional do DEM decidiu nesta terça-feira (1º) não expulsar imediatamente o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do partido. Por maioria, os membros que participaram da reunião desta tarde, no Senado, determinaram a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o governador.

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A cúpula do partido fixou prazo de oito dias para que governador apresente sua defesa. O DEM anunciou ainda até o dia 10 a legenda definará uma posição final sobre a expulsão ou não de Arruda do partido.

O governador do DF aparece em vídeos recebendo dinheiro e supostamente negociando o pagamento de mesadas a deputados distritais da base aliada. O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

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Antes do começo da reunião, o líder do partido no Senado havia adiantado que a legenda estava dividida entre expulsá-lo de forma sumária ou instalar um processo com a fixação e prazos para decidir o futuro do governador.