"Cráudia"
Derosso perdeu a linha quando o vereador Zezinho do Sabará (PSB) fazia perguntas sobre a mulher do presidente da Câmara, Cláudia Queiroz Guedes, referindo-se a ela como "Cráudia". Derosso respondeu: "Todas essas questões são de foro íntimo, e o nome é Cláudia", forçando o "L". Zezinho não perdeu a compostura: "Posso até falar errado, mas eu faço o certo". O vereador da CIC foi aplaudido por boa parte dos vereadores e da imprensa.
Camaratour
Após uma série de perguntas da vereadora Professora Josete (PT), que estava sendo mais incisiva, Derosso novamente foi indelicado. Sugeriu que a vereadora não conhecia a estrutura administrativa da Casa e a convidou para fazer um "Camaratour" com ele.
Cercadinho
Ao contrário das sessões ordinárias, nas quais os jornalistas podem caminhar livremente pelo plenário, a imprensa ontem ficou restrita a um cercado pequeno. A restrição valeu até para os fotógrafos e cinegrafistas. Em um determinado momento, houve confusão por causa de um fotógrafo que saiu do "cercadinho" para tentar encontrar um ângulo melhor e foi repreendido pelo cerimonial da Casa. A sessão teve de ser interrompida.
Insinuações
A vereadora Renata Bueno aproveitou seu direito à voz para perguntar a Derosso se algum jornal de propriedade de algum vereador recebeu dinheiro da Câmara. Foi uma cutucada bem pouco discreta ao presidente do Conselho de Ética, Francisco Garcez (PSDB), diretor licenciado do jornal Folha do Boqueirão. Derosso respondeu que não tinha nenhum levantamento a respeito.
De costas
Em vez de dar seu depoimento virado para a imprensa e para os outros vereadores, Derosso preferiu ficar sentado na primeira fileira de cadeiras do plenário, de costas para todos e de frente, apenas, para os membros da Comissão de Ética (foto). O tempo todo ele era assessorado por três advogados, que sussurravam as respostas e diziam quando não era aconselhável responder às perguntas feitas pelos vereadores. Na saída, não falou com nenhum jornalista.
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