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A presidente Dilma Rousseff decidiu mudar a estrutura do escritório da Presidência em São Paulo e acabar com o cargo de chefe do gabinete do órgão. Com isso, ficará extinto o posto que até então era ocupado por Rosemary Nóvoa de Noronha e toda a coordenação do escritório paulista passará a ser feita em Brasília. A decisão foi tomada por Dilma e comunicada durante a reunião de coordenação comandada por ela na manhã desta segunda-feira (26), no Palácio do Planalto.

A presidente quer eliminar qualquer vestígio de influência da ex-assessora presidencial no escritório. Sindicâncias foram abertas em todos os órgãos envolvidos para apurar responsabilidades e, no caso do gabinete da Presidência, a presidente quer saber se há mais pessoas que agiam junto com Rose, como é conhecida Rosemary.

Dilma quer dar o caso por encerrado, para poder voltar a tratar das questões de governo. Na reunião de coordenação, a avaliação é de que com a decisão tomada no sábado (24) de demitir todos os indiciados, os estragos e respingos no governo foram contidos.

A presidente mandou ainda passar um "pente-fino" nos pareceres elaborados pelos suspeitos investigados para verificar quem e o que eles afetavam. O Planalto tenta ainda se manter afastado dos pormenores do caso e demonstrar que não tem preocupação com as ameaças de Rose, que está inconformada com a forma como perdeu o poder. Ela já mandou recados avisando que "não vai cair sozinha".

Lula, que estava em viagem à Índia quando estourou o escândalo, já está de volta a São Paulo e nesta segunda despachava no instituto que leva seu nome na zona sul da capital paulista. Segundo sua assessoria, ele não iria se pronunciar sobre o caso.

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