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Dilma (no centro) durante a reunião com prefeitos e governadores, na tarde desta segunda-feira: pacto pela esta estabilidade e proposta de plebiscito | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Dilma (no centro) durante a reunião com prefeitos e governadores, na tarde desta segunda-feira: pacto pela esta estabilidade e proposta de plebiscito| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Richa e Fruet participam de reunião com a presidente

O governador do Paraná, Beto Richa, e o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, participaram nesta segunda-feira (24) da reunião com a presidente Dilma Rousseff, convocada no último sábado (22).

Antes do encontro, Richa disse duvidar da eficiência do pacto proposto pela presidente. "Acho que não vai resolver nada. Ela quer é dividir o ônus com os demais governantes", disse o tucano ao chegar à residência do senador Aécio Neves (MG), onde ocorreu uma reunião de prefeitos e governadores do PSDB para afinar a conversa antes do encontro.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (24) que deseja propor um debate sobre a convocação de plebiscito popular para fazer a reforma política por meio de uma Assembleia Constituinte.

A declaração foi feita durante reunião com governadores e prefeitos no Palácio do Planalto, convocada para discutir a onda de manifestações que se espalhou pelo país. Antes do encontro, a presidente recebeu representantes do Movimento Passe Livre, que iniciou a onda de protestos pelo país com o objetivo de reduzir as tarifas de ônibus.

Cinco pactos

Além de apoiar a realização de um plebiscito, a presidente manifestou a governadores e prefeitos a intenção de fazer cinco pactos de crescimento voltados para as áreas de responsabilidade fiscal e controle da inflação; reforma política; saúde; transporte público e educação. Dilma disse ainda que o governo deve priorizar o combate à corrupção de forma mais contundente do que vem sendo feito. Para isso, afirmou que proporá que a corrupção seja considerada um crime hediondo.

Para a educação, Dilma disse que o governo necessita de mais recursos. "Meu governo tem lutado para que 100% dos royalties do petróleo e 50% do pré-sal sejam investidos na Educação. Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita com urgência".

Estabilidade fiscal

A presidente destacou a importância de um primeiro pacto pela "estabilidade fiscal" e outro, por uma "ampla e profunda reforma política", que amplie a "participação popular e os horizontes da cidadania".

"Esse tema (reforma política) já entrou e sair várias vezes da pauta do País. É necessário que, como entrou e saiu várias vezes tenhamos a iniciativa de romper o impasse", afirmou a presidente.

O discurso da presidente foi transmitido pela NBR, mas a reunião é fechada à imprensa. Não foi transmitida a apresentação que seria feita logo depois pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Protestos

Sobre a onda de protestos dos últimos dias, a presidente repetiu que vai ouvir as "vozes democráticas", mas que seu governo "não vai transigir na manutenção da lei e da ordem, coibindo a ação de vândalos e arruaceiros".

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