Stephanes Jr: candidato da dissidência peemedebista em Curitiba| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O grupo de filiados do PMDB favoráveis a coligação do partido com a candidatura do prefeito Luciano Ducci (PSB) desistiu de contestar a decisão da cúpula da legenda, que quer lançar um candidato próprio nas Eleições de 2012 para a Prefeitura de Curitiba. A dissidência irá colocar o deputado estadual Stephanes Jr. para concorrer à indicação do partido contra o atual pré-candidato Rafael Greca, ex-prefeito da capital. A informação foi confirmada pelo próprio Stephanes Jr. nesta quarta-feira (20).

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"Desistimos tirar a proposta de coligação (com Ducci) pelo imbróglio jurídico (que poderia gerar um processo) e pela maneira incorreta que estava sendo conduzida a convenção", disse o deputado. Até então, a estratégia do grupo dissidente era ir à Justiça Eleitoral para invalidar a escolha do PMDB por candidato próprio.

O partido fará convenção no próximo sábado (23) para escolher o nome que o partido lançará como candidato a partir de julho. Ao todo, são 58 delegados com 111 votos que irão definir entre Greca e Stephanes. O número maior de votos do que delegados explica-se pelo fato de um delegado ter mais de um voto por ocupar cargos políticos diversos, de acordo com o Regimento Interno da legenda.

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"Temos maioria para vencer, em torno de 70% dos votos", disse Stephanes. O deputado disse que comunicou pessoalmente Ducci sobre a decisão do grupo dissidente de não mais apoiá-lo oficialmente. Segundo ele, depois da definição do candidato o desafio do partido é buscar alianças. "Vamos atrás de partido pequenos para tentar fechar uma chapa".

Greca

O ex-prefeito Rafael Greca disse ser positiva para o partido a decisão do grupo dissidente e que estava informado da nova estratégia desde a última segunda-feira (28). "Recebi o nome (de Stephanes Jr.) prazerosamente. É bom porque legitima a nossa vitória." O pré-candidato não quis falar sobre a quantidade de apoio que deve receber dos delegados do partido. "Não me compete fazer escores antecipados de um processo democrático legítimo."