O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) afirmou neste sábado, 13, ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, que está "tranquilíssimo" em relação à citação de seu nome no recebimento de doação de empresas envolvidas no esquema de pagamento de propina da Petrobras. Neste final de semana, a revista IstoÉ traz a informação de que, além dos nomes já conhecidos de políticos envolvidos no pagamento, também foram delatados pelo ex-diretor da petrolífera Paulo Roberto Costa o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); o governador do Ceará, Cid Gomes; e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Dornelles.

CARREGANDO :)

O senador afirmou que todas as doações feitas por empresas à campanha do partido estão registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). "As empresas registradas são empresas que fazem doações para nós desde 1986, são pessoas que temos relacionamento", disse por telefone, de Itatiaia (RJ), onde faz campanha à reeleição. Segundo o parlamentar, nem ele e nem o partido precisam ou precisaram da intermediação de Paulo Roberto Costa para receber doações. "Nunca precisamos", afirmou. Questionado sobre como se sentiu ao ver seu nome citado na edição da revista neste final de semana, Dornelles disse: "estou tranquilíssimo".

O governador do Ceará, Cid Gomes, por meio de sua assessoria de imprensa, disse não conhecer nem nunca ter ouvido falar em Paulo Roberto Costa e que, em nenhum momento, foi negociada a construção de uma minirrefinaria no Estado.

Publicidade
Veja também
  • Cunha nega envolvimento em esquema da Petrobras
  • PT paga para silenciar chantagistas, diz revista
  • STF diz que não há impedimento para ex-diretor da Petrobras comparecer em CPI
  • Líder do PMDB vende ações de empresa envolvida em fraude
  • Temer diz desconhecer esquema delatado por Paulo Costa
  • Sindicância para apurar fraude em CPI da Petrobras decide arquivar processo
  • Procurador-geral se diz contrário a ida de Costa à CPI