Os cinco envolvidos na tentativa de suborno de uma testemunha do chamado mensalão do DEM, presos na Penitenciária da Papuda, ainda não foram soltos, apesar de terem sido libertados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde desta segunda-feira (12). O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que estava preso desde 11 de fevereiro sob a mesma acusação, deixou a carceragem da Polícia Federal às 17h20.
A assessoria do STJ informou que o mesmo oficial de Justiça que foi encarregado de levar até a PF o alvará de soltura de Arruda, estaria a caminho da Papuda para liberar os demais envolvidos. Até a publicação desta reportagem, ele não havia chegado.
A decisão do STJ deu liberdade ao ex-conselheiro do Metrô de Brasília, Antônio Bento, ao ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB) Haroaldo de Carvalho; ao ex-secretário de Comunicação do Distrito Federal, Wellington Moraes; ao suplente de deputado Geraldo Naves; e ao assessor do ex-governador Rodrigo Arantes, todos presos na Papuda desde fevereiro.
Julgamento
Arruda e os outros envolvidos no caso de suborno tiveram direito à liberdade porque os ministros do STJ julgaram que eles não ofereceriam mais riscos às investigações do inquérito do mensalão do DEM de Brasília.
O placar da votação foi de 8 votos pela liberdade contra 5 pela manutenção da prisão. Dos 15 membros que compõem a Corte Especial, dois ministros não comparecerem ao julgamento.
O suposto esquema de distribuição de propina veio à tona no dia no dia 27 de novembro, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de recursos a deputados distritais e aliados.
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