| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

E-mails revelados pela revista Veja indicam que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró é o verdadeiro dono de uma offshore no Uruguai que teria recebido milhões do esquema de corrupção na estatal. Em mensagem de 2008, Cerveró informa ao escritório uruguaio contratado para criar a offshore Jolmey Sociedad Anonima que seu representante será o advogado Marcelo Mello.

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Outra mensagem de 2010 descreve Cerveró como "dono da Jolmey". Em depoimento à PF, o ex-diretor disse que não tem offshore em seu nome ou de terceiros. A Jolmey é dona de um duplex de R$ 7,5 milhões no Rio, que foi alugado pela mulher de Cerveró. Sua defesa negou à revista que ele seja dono da offshore.

Na última sexta-feira, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região negou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Cerveró, preso na quarta-feira no aeroporto do Galeão, onde desembarcava de uma viagem de volta de Londres. Ele continua preso na carceragem da PF em Curitiba.

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Pedido negado

Também na sexta, o TRF negou pedido de habeas corpus ao vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada. O executivo teve sua ordem de prisão decretada no dia 10 de novembro do ano passado, no desdobramento da sétima fase da Operação Lava Jato. Ele já teve outros dois pedidos de habeas corpus negados no ano passado, um deles pelo TRF e outro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O vice-presidente da Engevix foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como um dos beneficiários do esquema envolvendo a Petrobras.