Cerca de 15 homens das tropas federais cercavam as entradas das duas zonas eleitorais da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta manhã de domingo (5), enquanto que, aproximadamente a 100 m dali, na subida para a comunidade, camisetas amarelas eram distribuídas a moradores.
Apesar de nenhuma inscrição que as ligasse a partidos ou candidatos, a cor é a mesma da campanha a vereador de um candidato que mora na comunidade, que, no entantlo, nega qualquer relação com o grupo.
"A comunidade escolheu a cor. Não sou eu que estou distribuindo", afirmou, ao mesmo tempo em que cumprimentava eleitores.
Imprensa intimidada
Com camisetas amarelas, duas meninas, sentadas em mesas no meio da rua, num dos acessos à Rocinha, seguravam a lista de zonas e seções eleitorais de moradores da região e orientavam quem passava por ali.
"Elas estão ali só dando informações", alegou o candidato. Fotógrafos que foram registrar a ação da dupla se declararam coagidos por homens também vestidos de amarelo.
Um deles, sem se identificar, disse apenas ser presidente de uma outra associação de moradores.
"Pode fotografar o que quiser, não tenho medo. Minha vida já foi toda investigada. Sou nascido e criado aqui, conheço todo mundo e sou querido na comunidade", afirmou o candidato. Ele negou, também, ter qualquer relação com o trabalho de informações.
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